A condução das eleições de quarta-feira, 20 de Dezembro, deu origem a disfunções e irregularidades, cuja dimensão confirma o planeamento de fraudes organizadas pelo poder cessante e pela CENI, em violação da Constituição e das leis da República”, afirmou o candidato a Presidente da República Moïse Katumbi, numa declaração assinada nesta quinta-feira, 21 de Dezembro, com os apoiantes Matata Ponyo, Delly Sesanga, Franck Diongo e Seth Kikuni.
Na declaração, os políticos apelaram à mobilização geral da população em todo o país para “garantir a defesa da liberdade de voto expressa em 20 de Dezembro a favor do candidato Moïse Katumbi”, apesar das múltiplas irregularidades registadas durante a preparação e votação.
Na sua declaração, estes cinco opositores afirmam que muitos eleitores não puderam votar devido à falta de implantação de máquinas nos centros, máquinas defeituosas e listas eleitorais exibidas incompletas.
A isto, “juntam-se os supostos actos de violência contra eleitores e apoiantes que votaram em Moïse Katumbi nas eleições presidenciais, orquestrando a cessação das operações de votação”, disse Katumbi.
“A fraude generalizada foi organizada com a multiplicação de cargos fictícios, a detenção de materiais eleitorais sensíveis por membros da União Sagrada no poder, a expulsão sistemática das nossas testemunhas e observadores durante as tão esperadas operações de contagem”, afirma o documento.
O documento que tem, atesta o candidato Moise Katumbi, refere que a fraude orquestrada pelo poder em exercício, e pela CENI, em violação do artigo 52 da lei eleitoral, por ter estendido as operações eleitorais a mais de um dia de votação, contrariando a lei.
Entretanto, a Comissão Eleitoral Nacional Independente disse na quarta-feira última, 20, que a votação estender-se-ia até quinta-feira, dia 21, uma prerrogativa legal. A lei estabelece que a CENI deverá anunciar os resultados nacionais no dia 31 de Dezembro.