Em 2023 morreu-se como nunca nas rotas migratórias em todo mundo

A Organização Internacional para Migrações anunciou que 8,5 mil pessoas morreram em rotas migratórias globais em 2023, considerado o ano mais mortal pela agência.

O Projecto Migrantes Desaparecidos destaca que este número corresponde a um aumento de 20% em relação a 2022, o que, de acordo com a OIM, revela a necessidade urgente de medidas para evitar que mais vidas sejam perdidas.

A persistente limitação das vias de migração seguras e regulares faz com que centenas de milhares de pessoas tentem migrar todos os anos através de rotas irregulares em condições inseguras, refere ainda a agência da Organização das Nações Unidas.

A travessia do Mar Mediterrâneo continua a ser a rota migratória mais mortal, com pelo menos 3.129 casos fatais e desaparecimentos registados no ano passado, revela a OIM.

A OIM sublinha que pouco mais da metade do total de mortes de migrantes em 2023 resultou de afogamentos, sendo 9% causados por acidentes de viação e 7% por violência.

Desde a criação do Projecto Migrantes Desaparecidos da OIM, em 2014, foram documentadas mais de 63 mil mortes em todo o mundo, refere a OIM, que estima que o número real seja muito mais alto.

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