Não obstante a redução ligeira das remessas dos portugueses, estas continuam mais altas em relação às enviadas pelos angolanos a trabalhar nas terras lusas, com uma diferença de 293,11 milhões, ou seja, é 32 vezes mais alto. Os angolanos só enviaram para Angola 9,44 milhões de euros, uma redução de 1,4% em relação aos 9,58 milhões do exercício homólogo, como indicam cálculos do Valor Económico com base nos dados publicados nesta terça-feira, 20, pelo Banco de Portugal.
Contas feitas, mantém-se a tendência decrescente, nos últimos sete anos, de os angolanos a trabalhar em Portugal enviarem os rendimentos para o país de origem, onde, por sinal, muitos naturais preferem sair à procura de melhores condições de vida no exterior.