Os alunos do Instituto Médio Politécnico Acácias Rubras (IMPAR), no município de Viana, em Luanda, denunciam que a direcção da instituição está a proibi-los de frequentar as aulas com cabelos compridos, tranças, postiços e perucas, sem, no entanto, fundamentaram, de forma legal, as razões da proibição. A direcção do IMPAR diz que nada tem a esclarecer à imprensa.
Os alunos denunciaram que a direcção está a obrigar os rapazes a cortar o cabelo e a proibirem as raparigas de entrar com tranças, postiços, perucas e punhos.
Somos estudantes do Instituto Médio Politécnico Acácias Rubras, em Viana, e viemos denunciar que a instituição está a obrigar-nos a cortar o cabelo. A não trançá-lo, numa clara violação dos nossos direitos. Até tranças de linhas e com punho (tranças africanas) estão a proibir”, denunciam.
Com medo de represália, e sob anonimato, os visados revelaram que até o penteado “puxinho”, para as meninas, está a ser proibido.
Francisco Neves, um funcionário ligado à área de comunicação da instituição, disse que a direcção do Instituto Médio Politécnico Acácias Rubras nada tem a esclarecer à imprensa.
“Não temos nada a dizer à imprensa, não vamos falar nada sobre o assunto, porque este não é problema vosso”, respondeu este funcionário, quando abordado.