Angola defronta a Nigéria com foco nas meias-finais

A comitiva de Angola contou com mais de 430 passageiros, absorvendo a capacidade das aeronaves Boeing 737-700 e Boeing 777-300, operadas pela TAAG, em regime de charter.

Segundo um comunicado emitido pela Companhia de bandeira nacional, consultado pelo JA Online, a iniciativa contou com a parceria do Movimento Nacional Espontâneo e do Banco BCI.

“Compõem a claque de adeptos diversas franjas da sociedade civil, colaboradores das empresas patrocinadoras, familiares de jogadores, entidades institucionais, entre outros”, lê-se no documento.

Apesar de o histórico atribuir sinal mais (+) às Super-águias, os Palancas Negras estão confiantes em fazer um bom resultado, realizar o inédito e escrever uma nova página na história, sendo que, até hoje, a sua melhor classificação são os quartos-de-final, obtidos em 2008 e 2010, respectivamente no Ghana e em Angola.

É de facto uma meta que se prevê difícil, mas não impossível, desde que a equipa volte a revelar a mesma postura e atitude que teve nos jogos já disputados. A selecção tem vindo a dar mostra de crescimento, jogo após jogo.

Outra situação que se exige aos Palancas Negras é não olhar para o adversário como um “bicho-de-sete-cabeças”, mas apenas como um adversário, com quem se pode lutar em pé de igualdade, e buscar um resultado que favoreça a uma ou a outra equipa.

Aliás, em termos de estatísticas, Angola e Nigéria  apresentam-se, neste campeonato, na mesma condição. Pois, ainda não averbaram nenhuma derrota, tendo terminado a primeira fase ambas as equipas com sete pontos, resultado de um empate e duas vitórias.

Chegar às meias-finais, constitui o objectivo fundamental das equipas, sendo que a diferença consiste apenas no facto de, em caso de acontecer para os angolanos ser inédito, o que não será o com os nigerianos, que já têm outro estatuto, outro percurso.

A colocação geográfica atribui à Nigéria alguma vantagem, sendo que muitos nigerianos entrarão por terra na Côte d’Ivoire para prestar apoio à sua selecção, o que não acontece com os angolanos, embora um grupo de cerca de cinco centenas de excursionistas deixe às primeiras horas de hoje Luanda para Abidjan, com finalidade de gritar a favor de Angola.

 

Pedro Gonçalves

“Jogo de logo representa muito para o país”

O desafio de hoje, dos quartos-de-final, diante da Nigéria, representa muito para Angola, depois de longos anos sem atingir esse patamar. Esta é a terceira vez que Angola atinge esta fase, depois do Ghana (2008) e Angola, em 2010.

O facto foi revelado ontem, na capital ivoirense, pelo seleccionar nacional, o português Pedro Gonçalves, em conferência de imprensa do lançamento desta partida, agendada para às 18 horas, entre os angolanos e nigerianos.

De acordo com o técnico, é uma oportunidade poder defrontar a Nigéria, uma potência de África e um digno representante continental no futebol mundial.

“Vamos jogar com uma selecção poderosa, mas, nós olhamos para este jogo com perspectiva de uma oportunidade que foi conquistada com muito trabalho, suor, determinação, em especial pelos jogadores, equipa técnica e todo staff envolvido”, disse.

Para atingir esta etapa, os Palancas Negras (designação da selecção angolana) conquistaram o Grupo D, com sete pontos, fruto de um empate (1-1) diante da Argélia, vitórias sobre a Mauritânia (3-2) e Burkina Faso (2-0).

Nos oitavos-de-final, Angola eliminou a similar da Namíbia, por 3-0, com golos de Gelson Dala (duas vezes) e Mabululo

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