Luís Nunes, Leonel da Rocha Pinto e Inocêncio de Brito estão entre os nomes sonantes envolvidos no negócio das novas chapas de matrículas. Matéria-prima chega ao País pelas mãos de quatro entidades privadas, enquanto aplicação estará a cargo de outras 80. Quem vive do fabrico artesanal das matrículas contesta medida por se ver “atirado” para o desemprego.
À semelhança dos “vidros fumados”, o negócio das novas chapas de matrículas atrai empresas ligadas a altos dirigentes do partido no poder. Leonel da Rocha Pinto e Luís Nunes são, para já, os dois “camaradas” cujas empresas estão associadas ao processo.
O primeiro, através da Controlauto, integra a lista das quatro entidades que vão mandar na fase de importação da matéria-prima, ao passo que o segundo, por via da SOCOPEÇAS, faz parte do grupo das 80 instituições habilitadas a tratar da produção e aplicação.
Uma investigação do NJ permitiu ainda “apanhar” empresas como a Multitrading, de que é sócio, com 33% dos direitos, o actual “numero um” da Inspecção da Polícia Nacional, o comissário Inocêncio de Brito, que, aliás, já esteve entre as 24 firmas habilitadas para mandar no polémico negócio dos vidros fumados.