Marrocos tornou-se oficialmente no país mais visitado da África, com o registo de 17,4 milhões de turistas internacionais em 2024.
Este novo registo representa um aumento de cerca de 20%, comparativamente ao ano anterior e 33% em relação aos 13 milhões registados em 2019, antes da pandemia da Covid-19, de acordo com dados divulgados recentemente pelo Ministro do Turismo daquele país no norte de África.
O aumento de visitantes colocou o Marrocos à frente do Egipto, o antigo líder turístico do continente, que recebeu 15,7 milhões de turistas no ano passado, também um recorde para o país.
“Este marco nos aproxima de nossa meta de classificação entre os 15 principais destinos turísticos do mundo”, disse a Ministra do Turismo Fatim-Zahra Ammor.
Para atingir essa classificação, Marrocos precisaria ultrapassar países como o Japão, que registou 25 milhões de visitantes em 2023.
A receita do turismo também teve um aumento acentuado, atingindo mil milhões de dólares em 2024, ante os 10,5 mil minutos de dólares em 2023. Enquanto o Egipto manteve a vantagem nos lucros com 14,1 mil milhões de dólares no ano passado, a tendência ascendente do Marrocos é alimentada por desenvolvimentos importantes.
Um grande impulsionador do ‘boom’ turístico do Marrocos é a adição de 120 novas rotas aéreas, incluindo o voo directo Newark-Marrakech da American Airlines, companhia dos Estados Unidos da América.
Inaugurações de hotéis de luxo de marcas conhecidas internacionalmente elevaram ainda mais o apelo do país.
O Governo marroquino anunciou ainda que estão previstos vários eventos, considerados emocionantes, para amplificar a presença global do Marrocos.
Um dos eventos é a campeonato africano de Futebol que o país acolhe este ano, (adiado de Fevereiro para Agosto), em 2030, vai co-organizar o mundial de Futebol, com a Espanha e Portugal.
Com esses eventos, escreve o canal Africanews, estão projectados para impulsionar as chegadas anuais de turistas para 26 milhões até o final da década.
O sucesso crescente do Marrocos ressalta sua ascensão como um dos principais destinos globais, sem sinais de desaceleração