Segundo uma fonte ligada ao processo, a organização está evitando falar antes de agir, por isso, só haverá pronunciamento público na segunda quinzena de agosto do ano em curso, “naquela altura, já se saberá o que está sendo feito, isto é sair das intenções para a prática”, assegura.
A coleta está ocorrendo em todas as províncias do país, em obediência à lei dos partidos políticos, as delegações estão a reunir todos os pressupostos legais, desde as fichas de assinaturas, a fonte assegura por outro lado, que o número de assinaturas e documentos exigidos já ultrapassam o número exigido por lei, que é de 7 mil e quinhentas assinaturas.
Sobre algumas especulações da alegada dupla militância por alguns membros do PRA-JA estarem ligados à UNITA, o político disse que este é um falso problema, “uma vez que a lei dos partidos políticos proíbe um cidadão militar em duas formações políticas, e o PRA-JA, ainda não é uma formação política legal, por isso, aqueles que estão no parlamento, nas vestes de deputados tem alguma limitação”, mas, isso, “não condiciona os outros membros”.
Decorridos quatro anos depois do chumbo do Tribunal Constitucional, que é o período que a lei estabelece, “o projeto agora está em condições de dar seguimento à sua legalização”, assegurou a fonte sem gravar a entrevista.
