“ISCED-Uíge no “banco dos réus” por excluir estudantes com matrículas e propinas pagas

Oitenta candidatos queixam-se do ISCED-Uíge à PGR por terem sido excluídos das turmas após obterem positivas nos exames de acesso. Advogado dos estudantes assegura que processo deverá andar, porque já há material para inquérito. Gestor do instituto, que assume “erro”, avisa que não haverá reintegração para as salas de aula, pois “a instituição não pode assumir as fraudes de um trabalhador”.

Fizeram a inscrição, pagando cinco mil kwanzas por cada opção/curso. Submeteram-se ao exame de admissão e obtiveram o mínimo exigido por lei: nota igual ou superior a 10 valores. Formalizaram a matrícula, desembolsando quatro mil kwanzas, e pagaram adiantado, seguindo as regras da instituição, dois meses de propina, que são 30 mil kwanzas para o pós-laboral. Contudo, agora, foi-lhes revelado um suposto erro na correcção das provas, sendo-lhes dada como compensação uma possibilidade que classificam como “insulto”: receber de volta todo o dinheiro gasto no processo e abandonar definitivamente as salas de aula.

É o resumo, na perspectiva dos estudantes, do conflito em que está envolvido o Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) do Uíge, órgão sobre o qual recai uma queixa já em tratamento na Procuradoria-Geral da República, como confirma, ao Novo Jornal, o advogado contratado por alguns candidatos “arrolados” no problema.

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