Angola tem um dos padrões mais desiguais de distribuição de rendimento e é relatado como “um dos exemplos mais acabados” de um cenário em que a actividade das empresas do Estado se esconde por trás de um sistema financeiro opaco, não cumpre regras mínimas de transparência e transparência beneficia figuras públicas ou políticas.
Em Fevereiro do corrente ano o CEIC apresentou publicamente as suas perspectivas de crescimento da economia angolana até 2030 e as implicações sobre o emprego (Cf. Cenários de Crescimento da Economia Angola até 2030 e Impactos Sobre o Emprego – Alves da Rocha, Francisco Paulo, Regina Santos e Teurio Marcelo, CEIC-UCAN, Fevereiro de 2023).
A invasão da Ucrânia pela Rússia em Fevereiro, as oscilações do preço do barril de petróleo ocorreram desde então, bem assim como a crescente influência mundial dos BRICS+6 (brevemente com a Venezuela a transformar-se no espaço económico detentor do controlo total das atuais fontes de energia) aconselharam-nos a atualizar as especificidades então apresentadas.