O papa Francisco decidiu expulsar 10 membros, entre os quais um bispo, vários padres e leigos, de um movimento católico no Peru, por abusos “sádicos” de poder, autoridade e espiritualidade.
A punição da liderança do “Sodalitium Christianae Vitae”, ou “Sodalitium of Christian Life” seguiu-se à expulsão do fundador do grupo, Luis Figari, pelo Sumo Pontífice, depois de se apurar que sodomizava os recém-chegados ao movimento.
O anúncio foi feito pela Conferência dos Bispos do Peru, que colocou uma declaração da embaixada do Vaticano no sítio na internet.
A declaração é espantosa, porque lista os abusos descobertos pela investigação do Vaticano, os quais raramente têm sido punidos canonicamente desta forma, e nomeia as pessoas responsabilizadas.
Segundo o comunicado, os investigadores do Vaticano descobriram abusos físicos, “incluindo com sadismo e violência”, abusos de consciência próprios de uma seita, abusos espirituais, abusos de autoridade, abusos na gestão do dinheiro da igreja e “abusos no exercício do apostolado do jornalismo”, refere a mesma fonte.