Três mil pessoas morreram por suicídio, nos últimos quatro anos no país, e não na província da Huíla.
O supervisor do programa de Saúde Mental na Huíla, Pródigo dos Anjos, que avançou os dados, defendeu que o suicídio é um mal que precisa de ser combatido com urgência.
A falta de acompanhamento psicológico, assim como de diálogo sobre questões emocionais no seio das famílias e comunidades, devem ser reactivadas, acrescentou.
“Não estamos apenas diante de estatísticas, mas de vidas perdidas, famílias destruídas e comunidades fragilizadas. Por isso, alertamos o reforço da prevenção do suicídio que deve ser encarada como prioridade social e institucional”, defendeu.
Para o especialista, a depressão, consumo excessivo de álcool, drogas, conflitos familiares, dificuldades financeiras, isolamento social, entre outros, são das principais causas para os suicídios.
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