Os administradores do BAI ficaram 112,8 milhões de dólares “mais ricos” em apenas uma semana, beneficiando do “disparo” das acções do banco. O Presidente da Comissão Executiva (PCE), Luís Lélis lidera o ranking dos ganhos potenciais ao encaixar cerca de 39,1 milhões de dólares.
As acções do BAI subiram 38,2%, saindo dos 76 mil kwanzas que estavam a ser vendidas na bolsa de valores, na última semana de Setembro, passando a custar acima dos 105 mil kwanzas na primeira semana de Outubro. De acordo com as contas do economista Carlos Rosado, não existe nenhuma explicação clara que motivou a subida galopante das acções na bolsa.
Luís Lélis é o mais poderoso entre os órgãos sociais do banco, visto que é dono de mais de 1,230 milhões de acções, o que lhe dá direito a mais de 6% do capital do banco, por isso, tem direito a 39,1 milhões de dólares dos ganhos da semana passada.
Seguido Theodore Giletti, Vice PCA, com 1,016 milhões de acções, que fica com 32,3 milhões de dólares e Mário Bárber, o PCA, é dono de 662,8 mil acções e receberá 21,1 milhões de dólares. Ao passo que os outros sete administradores recebem abaixo de 5 milhões de dólares.