De acordo com o relatório da Economist do Índice da Democracia de 2023, Angola está fora da lista de países autoritários. Os autores do estudo consideram que 2023 foi um ano desfavorável para a democracia, que vem regredindo, com a pontuação global média a cair para o seu nível mais baixo, desde o início do índice, em 2006.
Entretanto, para Angola, foram assinaladas notáveis melhorias. Angola aparece como o 4° país cujos índices de democracia mais melhoraram, já não sendo classificado como um regime autoritário, tendo um “upgrade” para regime misto.
À manter-se a tendência de classificação, Angola poderá passar para o grupo das chamadas “democracias imperfeitas” nos próximos 2 anos.
A lista das 10 democracias que apresentaram melhor desempenho entre 2022 e 2023, no mundo, é liderada pelo Benin, seguido da Tanzânia e Montenegro. Angola aparece em quarto lugar, a frente de Malta, República Democrática do Congo, Ruanda, Etiópia, China e Grécia.
Na outra lista, dos piores desempenhos do mundo, no que a democracia diz respeito, Níger, Gabão e Paquistão estão a frente.
A seguir, vêm países como Serra Leoa, Sudão, Mali, Madagascar, Palestina, Ucrânia e Burkina Faso.
Menos de 8% da população mundial vive numa democracia plena, enquanto quase 40% vive sob um regime autoritário, uma percentagem que vem aumentando nos últimos anos.