De acordo com João Lourenço, que falava na qualidade de vice-presidente da mesa da Assembleia da União Africana, o objectivo da pacificação entre rwandeses e congoleses está mais próximo, sobretudo se tivermos em conta “os grandes avanços alcançados nos últimos meses nas reuniões do processo de Luanda, a nível ministerial”.
Por outro lado, o Presidente da República assinalou que “uma Cimeira ao mais alto nível ajudará com certeza a desbloquear o impasse, para evitar o retrocesso do processo e assegurar que não sejam desperdiçados os entendimentos e ganhos já alcançados, nomeadamente no que concerne à neutralização das FDLR e à retirada do contingente militar do Rwanda do território da RDC”.
O campeão para a Paz e a Reconciliação Africana constatou, ainda, que é a lamentável o aumento de acções extremistas por parte de terroristas e mudanças inconstitucionais que colocam em causa governos democraticamente eleitos e a estabilidade das instituições de Estado.
Como tal, é necessário que se façam esforços para “debelar este mal que aflige essencialmente uma parte do nosso continente”, e assegurar que estas más práticas não nos desviem do objectivo central o de “promover desenvolvimento, tendo como base propulsora a agricultura, tema que mereceu toda a nossa atenção nesta Conferência” e que dever ser a base para que as soluções sejam encontradas para “os problemas políticos que afectam alguns países, sem o recurso à violência ou o uso da força das armas.
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