A falta de condições de trabalho dos efectivos afectos à Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), na vasta zona fronteiriça entre Angola e a Namíbia, na província do Cunene, está a facilitar os roubos e contrabando nos dois países.
A preocupação é da direcção geral deste órgão que avança que nos primeiros seis meses deste ano apreendeu mais de 350 cabeças de gado e 15 viaturas roubadas na Namíbia e travou a saída do País de 40 mil litros de combustível.
O director nacional da DIIP, comissário José Carlos Cunha da Piedade, que efectua uma visita de trabalha ao Cunene, mostrou-se também preocupado com crimes de furtos diversos que têm ocorrido na fronteira entre dois países.
Segundo o comissário José Carlos Cunha da Piedade, os operacionais de investigação da Polícia Nacional precisam de condições laborais e reforço de efectivos para melhor trabalharem.
O responsável da DIIP não gostou o que encontrou na vasta zona fronteiriça entre Angola e a Namíbia, mas assegurou aos efectivos e ao governo do Cunene que o assunto está a ser resolvido a nível do comando-geral da Polícia Nacional.
José Carlos Cunha da Piedade admitiu que a nível do País, a DIIP precisa de viaturas e tecnicos para permitir melhor a investigação de crimes.